sábado, 27 de fevereiro de 2010

Manhãs Vermelhas.







De todo o meu tempo.
Sempre a última vez.
Vidas estranhas...
Contas do mês...


Eu amo o mundo
É só isso que ele quer de mim
Minha solidão é natural
Como manhãs vermelhas
Como as maçãs vermelhas
Do meu rosto quando quente...

E eu sei que ainda sinto
O que já não sentes...

Mas não sou sujeito ao tempo
Eu vou viver nos anos que quiser
Te amar quando puder
E você me viverá de verdade
Em cada manhã vermelha.

João.

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