sábado, 25 de junho de 2011

Parabéns p´ra você !







A  E (D)
Você não leva a sério as coisas que diz
Nega querer o que sempre quis
Viu o mundo engolir seus sonhos
                                    D                   E
Tragar sua poesia de joelhos todos os dias
Ficou tão submissa á tudo
E agora toda noite no escuro
Enlouquece na capital
Você conquistou seu próprio maaaaal

D                       E
Parabéns pra você (2X), hoje é seu diaaaa.....

F#m
Desde o começo descontrolado
G#m
Envelhece num sábado ensolarado
F#m
E foi viver...
vidinha clichê, esta é você...

G#m                                                        F#
E agora todos sabem como viver
F#                                 D
Não tem mistério nãããoooo
A                          E
Tão previsível, e tão fácil de escolher

A
Tanto livro na estante , e nada p´ra  ler....
E
Passa o dia imaginando a paisagem do seu quarto
A
Seu rosto no espelho
E
Fotos de qualquer viagem
D                                  
Feita por fazer...
E
seria melhor uma passagem pro inferno e esquecer (SOLO DE IMPROVISO)

D                         E
Parabéns pra você(2X), hoje é seu dia...

F#m
Encontra um meio p´ra não sentir a derrota
G#m
Esconde o rosto tranca uma porta
F#m
Mas quem te persegue é você , só voooocêêêê

G#m
Me diz como você vai se esconder?
F#m                            D                           A, E , D (A,E,D)
Do que você não consegue entender
D                         E
Parabéns pra você ( 4 X) ....Hoje é seu diaaaaaahhhhhh


sábado, 18 de junho de 2011

Breve como o dia.
















Os sonhos passam.
Há vento na rodovia.
O sol dorme, descansa sua luz.
Vamos para um lugar
Onde ninguém chegou
Como agente vai chegar

E eu sei que logo muitos dirão:
“Eu ainda estou aqui”
Mas não vou ouvir
E não vou precisar de palavra

Pensamento, feito pra construir
Em nenhum momento, ficar sem ti
E assim os anjos sopram nossa música
Andamos juntos, vida em via única (...)
De todas que vivemos , todos os dias.



João

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Respirando.












Será que me perdi,
Errei o caminho e estou aqui
Tão sujeito á tua falta.
Qualquer movimento em falso
E meu peito já dispara.

Estou vivo, mas não sei onde errei.
Quando acreditei que era imune, sangrei.
Porque sentir dor é coisa de “sentidor”
que já não sabe o que fazer,
Envelheci no meu quarto
á procura de algum retrato meu , do passado.
Onde não há defeitos.

Porque ser assim quando se sabe que não é certo?
É a busca d´água no deserto
Da minha solidão

Da minha solidão
O passado é o tempo e lugar onde não existe defeito
E porque ser assim desse jeito?
Vai lá mais um dia insatisfeito e vivendo dos erros
Do meu coração.
Respirando por aparelhos
Bate no peito algo que eu já nem sei como explicar.



João

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Amante, Amigo.








Saiba que não quero que tenhas medo
Saiba que não quero ter o que temer



Toda essa liberdade é perigo
E não é o canto de amigo
Mas, talvez, o canto de quem algum dia vai odiar você.

Mas não temas...
É assim, a vida torta que me deram.
Não temas o poder de pensar no que quiser,
sem pedir licença, imagino o cheiro do teu corpo em cada vento que dobra a esquina.
Sangue e suor abstratos que correm e cobrem meu corpo de verdade.

E se fosse real?
Seria triste e bonito como sempre devem ser as coisas perfeitas.
Seríamos ungidos pelo sol da década de setenta,
Sim, eu sei, é uma insanidade,
mas ainda é melhor que o ar dessa cidade
Que me deixa cansado.
Com o coração parado,
Sem desejos de amor apaixonado,
errante e servil,
destes que não existem fora dos livros ou do canto dos poetas (...)
E eu vou para esta entrega,
sem medo de morrer.

Tive medo de viver
e da vida violenta sobrou apenas teu retrato
Prefiro o coração que me faz escravo,
Alucinado, louco e insensato,
feito Eros e Psique.

Meu motivo p´ra viver:
Você...
P´rá viver você...

P´ra viver em você!



João.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Submundo e poesia. (A Menina II)






Ela disse que acredita no amor
E o meu coração já não sabe o que é verdade ou vontade


Ela fala em coisas maiores, me deixa com este sorriso de lado
E eu já não sei se está presente todo o meu passado


Começando de novo, renascendo das cinzas
Quero uma tarde de outono
Ter banho, sonho e dormir com minha menina
Que agora está sozinha
E eu desejei ser seu pensamento
Mas te ocupar por algum tempo
Já é coisa que me faz feliz (...)


Há tempo ainda de voltar a sorrir !
Haverá outra chance de me iludir ?
Quem disse ser real tudo que está coração ?
Prefiro a loucura, ela prefere solidão (...)
Mas, eu sei, estamos juntos
No submundo da poesia
quero que estas palavras toquem os olhos da menina.






João Rodrigues.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A Menina.




Ontem estava em queda livre
Sem limite p´ra descer.
Não que tenha me desfeito da minha melancolia.
Mesmo porque nem quero esquecer.


Mas então, entre o inverno e verão
Apareceu aquela menina.
Não podia tocar, talvez nem tenha pensado.
Mas ela me mostrou que há vida aqui do lado.
Transformou-se na fumaça do meu cigarro,
Invadiu-me o gosto eterno do meu café amargo.
E viver, agora tem outras possibilidades (...)

Esse modo violento de acreditar no que não existe.
Me persegue todo dia, é vontade que insiste.
Um devaneio torto que aumenta o calor do meu corpo.
Caiu do céu um anjo torto, e agora vou vivendo aos poucos.

Ela é musa, poema e atriz
Eu a vi dançar naquela estrela.
Entra nos meus sonhos e é filosofia.
Entra nos meus sonhos e é filosofia.
Está em toda forma de arte
A beleza feminina.
A beleza daquela menina (...)





João 17/02/11 – 02:20 AM

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Devaneios Tortos.







Eu vi tanta violência
E me cansei daqueles dias
Foi uma semana tensa
Diferente da ternura de outros dias



E eu nem sei porque
Mas já nem preocupo em saber
Você se transformou
E despida, seu tormento a tomou

Você tem raiva do quê?
Você não acredita no quê?
Você julga por querer?

E não consegue entender !!!!!!!!!!

Tudo é confusão,
Acelero forte na contra mão
Essa é minha direção
Se não quiser morrer comigo
Desvie do meu caminho
Ou jamais será ,
Motivo pra eu me lembrar
Foi poesia barata
Comprada por nada
mas ainda vale mais do que qualquer coisa em vão

E não é nada não!!!!!!!!!!



João.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Você.







A música é um estado de espírito.
Não é democrática, é abstrata é o jogar-se de um abismo.


Eu dito as palavras, eu faço as leis pro meu coração,
E acuso, eu julgo eu controlo o que acontece em meu peito.
E se é falta de paixão, é amor por mim mesmo,
É um mergulho profundo num mar de esquecimento.

A música é como um velho companheiro,
É um cigarro, um trago, outra imagem refletida no espelho.
Se eu for guardar vai ser o meu fim,
Não é medo, é força que vence a morte dentro de mim.

E eu fico assim, suspenso no ar,
Lutando, buscando pelo o que ainda há de vir...
Ou nunca virá. É só insanidade e passará.

Minhas palavras podem até te tocar,
Mesmo que você não queira,
A música ressoará.
Nos teu sonhos ou na insônia de uma noite inteira.
Vai percorrer teu corpo nu num banho pela manhã.
A água trará a melodia que você não quis.
Mesmo sem saber o que seria.
Vai ficar para trás, perdido e a esmo.
A lembrança daquela canção e do seu tempo.

Um homem e um violão,
Um simples acorde faz nascer...
Não é o que será ,
ou o que seria,
é o próprio ser.
Você.(...)

Você.(...)




João.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ela é o fim de toda a tarde.







Ela falou sobre o tempo
Um tempo de entender
E eu sei o que ela quis dizer
Não é um novo começar



Não é tempo de morrer
Não é tempo de viver
Não é tempo de colher nem de plantar

Eu ando sozinho como sempre
Vou seguindo em frente dia após dia
Prefiro nem pensar

O que sobrou ainda foi muito
Depois da tempestade
Desses últimos 20 anos.

Eu sigo, porque se ficar vou me perder
Prefiro ter da vida, vida de cigano.

E a saudade não me cabe.
Mas é muito bom saber
que tudo teve o seu valor
O que é novo agente aprende
Ás vezes com amor se arrepende
Tenta rever o que passou.

E nesses dias tão estranhos
respiro você vendo o sol se pôr.




João

sábado, 22 de janeiro de 2011

O que será que seria?


Hoje eu dormi o dia inteiro
Ontem estive muito cansado
A saudade era muito pesada para carregar sozinho
Tentei dividir com você.
E você disse ser impossível...


Então me diz
o que meu egoísmo não me deixa ver.
Então me fala um pouco mais sobre você
Fingi não ser real o que estava no peito
e agora ando lento
e que venha a tempestade...

Me molhe lavando minha alma,
se misture as lágrimas.
Corra no meio-fio e desapareça
Porque essa lembrança não sai da minha cabeça
E cada palavra tua
Escrita a bel-prazer
faz o dia amanhecer
e é sempre diferente.

Eu queria ver o que você vê
E queria que sentisse o que eu sinto
Ser menos apressado
E gostar de solidão, mas nós dois somos presente e não passado.

Tolerar a ignorância é virtude , eu sei.
Mas isso me nauseia desde da infância
Percebo então quanta distância
Há ente nós dois...




João.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Melancolia II





Será que existe em algum lugar?
Ou perdido em algum tempo?
O que procurávamos na chuva,
Sentíamos no vento


Que só é impossível
Para quem duvida de tudo
Para quem gosta disso sujo
Como pode então
Falarmos em coração

Coração...

É incrível,
não consigo ser direto
Dizer o que sinto
em parede de concreto
As tintas ainda estão nas mãos
E eu só sei gastar em vão
Porque não consigo fazer você...
Me entender.

Tudo foi tão rápido,
Quando acordei não pude errar,
E esse medo contamina.
Por que se sentir menor ?
Por que sentir medo ?
Lá vem ela, outra vez em outro dia:


Melancolia...


João.

[tela: Edward, MUNCH]

sábado, 1 de janeiro de 2011

Melancolia









Acho que consegui entender
O que você quis dizer quando falamos em melancolia.
Agora tenho as luzes da cidade,
E essa eletrecidade, do teu corpo , que arrepia.


Por que tão diferente, meu completo oposto
Por cisma minha, cai no meu gosto,
E eu caio em queda livre
Atravesso fronteiras
Tento não pensar na tua geografia
Talvez assim eu encontre o norte
Depois de andar em círculos por todo o dia.

Porque é assim que as coisas são
Existe vida, morte, beijo e tensão
Vestimos as camisas que anunciam o nosso “Não!”

Ora, que sujeito primitivo
Filósofo desmedido, demasiado humano
Quase todo dia vive por engano...

Então volto p´ra casa .
Contemplo a existência com uma música de fundo
E nas frestas que se abrem em todos os lugares
Invade-me o mundo.

E mundano vou errando
E mudado já estou, mesmo tendo trancado as portas
E já sei que o que passou não vai mais me deixar agora
Aqui dentro ainda vigora o mundo que deixei lá fora...
O mundo que deixei lá fora...
O mundo que deixei lá fora...
O mundo que deixei lá fora...

Não, não, não...




João.