terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ela é o fim de toda a tarde.







Ela falou sobre o tempo
Um tempo de entender
E eu sei o que ela quis dizer
Não é um novo começar



Não é tempo de morrer
Não é tempo de viver
Não é tempo de colher nem de plantar

Eu ando sozinho como sempre
Vou seguindo em frente dia após dia
Prefiro nem pensar

O que sobrou ainda foi muito
Depois da tempestade
Desses últimos 20 anos.

Eu sigo, porque se ficar vou me perder
Prefiro ter da vida, vida de cigano.

E a saudade não me cabe.
Mas é muito bom saber
que tudo teve o seu valor
O que é novo agente aprende
Ás vezes com amor se arrepende
Tenta rever o que passou.

E nesses dias tão estranhos
respiro você vendo o sol se pôr.




João

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