sábado, 22 de janeiro de 2011

O que será que seria?


Hoje eu dormi o dia inteiro
Ontem estive muito cansado
A saudade era muito pesada para carregar sozinho
Tentei dividir com você.
E você disse ser impossível...


Então me diz
o que meu egoísmo não me deixa ver.
Então me fala um pouco mais sobre você
Fingi não ser real o que estava no peito
e agora ando lento
e que venha a tempestade...

Me molhe lavando minha alma,
se misture as lágrimas.
Corra no meio-fio e desapareça
Porque essa lembrança não sai da minha cabeça
E cada palavra tua
Escrita a bel-prazer
faz o dia amanhecer
e é sempre diferente.

Eu queria ver o que você vê
E queria que sentisse o que eu sinto
Ser menos apressado
E gostar de solidão, mas nós dois somos presente e não passado.

Tolerar a ignorância é virtude , eu sei.
Mas isso me nauseia desde da infância
Percebo então quanta distância
Há ente nós dois...




João.

Um comentário:

Ana Franco disse...

Comentar o quê? Se tudo que leio, vem como brisa a me refrescar de sentimentos, de medos, de incertezas. Vc diz pra mim, João! Mesmo sem saber, mesmo sem me conhecer, alguém sopra no seu ouvido o que é necessário ser dito.

ORIGADA!