
Ontem estava em queda livre
Sem limite p´ra descer.
Não que tenha me desfeito da minha melancolia.
Mesmo porque nem quero esquecer.
Mas então, entre o inverno e verão
Apareceu aquela menina.
Não podia tocar, talvez nem tenha pensado.
Mas ela me mostrou que há vida aqui do lado.
Transformou-se na fumaça do meu cigarro,
Invadiu-me o gosto eterno do meu café amargo.
E viver, agora tem outras possibilidades (...)
Esse modo violento de acreditar no que não existe.
Me persegue todo dia, é vontade que insiste.
Um devaneio torto que aumenta o calor do meu corpo.
Caiu do céu um anjo torto, e agora vou vivendo aos poucos.
Ela é musa, poema e atriz
Eu a vi dançar naquela estrela.
Entra nos meus sonhos e é filosofia.
Entra nos meus sonhos e é filosofia.
Está em toda forma de arte
A beleza feminina.
A beleza daquela menina (...)
João 17/02/11 – 02:20 AM
2 comentários:
Ahhhh, mas que menina...
Perfeito.
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