quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A Menina.




Ontem estava em queda livre
Sem limite p´ra descer.
Não que tenha me desfeito da minha melancolia.
Mesmo porque nem quero esquecer.


Mas então, entre o inverno e verão
Apareceu aquela menina.
Não podia tocar, talvez nem tenha pensado.
Mas ela me mostrou que há vida aqui do lado.
Transformou-se na fumaça do meu cigarro,
Invadiu-me o gosto eterno do meu café amargo.
E viver, agora tem outras possibilidades (...)

Esse modo violento de acreditar no que não existe.
Me persegue todo dia, é vontade que insiste.
Um devaneio torto que aumenta o calor do meu corpo.
Caiu do céu um anjo torto, e agora vou vivendo aos poucos.

Ela é musa, poema e atriz
Eu a vi dançar naquela estrela.
Entra nos meus sonhos e é filosofia.
Entra nos meus sonhos e é filosofia.
Está em toda forma de arte
A beleza feminina.
A beleza daquela menina (...)





João 17/02/11 – 02:20 AM