quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Falsa revolução (Gente reacionária de merda).







Uma sala arrebentada.
Vasos quebrados, quadros rasgados.
Alguém travou uma guerra aqui.

Sofás e tapetes imersos.
No piso alagado pela porta aberta,
que criou esta tormenta dentro de ti.

Quantas pessoas são você?

Quantas pessoas são você?

Acorda e não consegue entender.
Quem ao certo desperta para o novo dia.
Fugindo do horror de reconhecer-se , de saber quem é.
Um bandido, um monstro preso em corpo de mulher.
O ditado diz que tudo volta e essa onda não te deixará em pé.

Suas máscaras cairão com uma lágrima de dor.
Sacrificará os romances lidos.
Desprezará poesia ou dela será fingidor.
Na loucura do real, ignorando a intuição.
Envolveu-se em jogo sujo,
trapaça de quebrar coração.

Uma vida que não muda.
Você parte e nas malas leva cicatrizes abertas.
Trocou o dedo em V de amor e paz, quando
ao amante mais leal declarou guerra.
Mentir frente ao espelho é mentira que se erra.
Banhos frios não resolvem mais.
Você ficou p´ra trás.
Seu tempo agora é velho.
Você e nada volta mais.
Mente, diz que está tudo bem, que atravessou o inferno.
Minta também sobre seus sonhos.
Diga que isso é tudo o que se pode sonhar.
Minta sobre o peso nos ombros.
Diga que sabe, que pode voar.

Quantas pessoas são você?

Quantas pessoas são você?



Suas máscaras cairão com uma lágrima de dor.
Sacrificará os romances lidos.
Desprezará poesia ou dela será fingidor.
Na loucura do real, ignorando a intuição.
Envolveu-se em jogo sujo,
Trapaça de quebrar coração.



João.

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