quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O7 de junho.




De um tempo pra cá.
Venho sentindo uma forte atração por você.
Teu sorriso é lindo, teu olhar também,
como estava escrito na letra da canção em que te desenhei.

É estranho estar aqui conversando com você.
Já que pensei em você a tarde inteira.
E pensando no que iria te dizer,
me desfiz das frases feitas...


Esquecer o dia, esquecer da vida,
sem precisar de algo externo (drogas).
Esquecer você vai ser difícil,
ao menos enquanto durar o inverno.
Que só começa na segunda.

Jamais pensei em olhar pra você de um jeito diferente,
mas é melhor eu me acostumar com essa idéia...
Acho que agora entendo:
Amor vira sinônimo de tolerância depois de algum tempo.
(E isso eu não quero, nem tolerância , nem tempo).

Este sentimento vai até quando,
encerrar meu dia com frases claras como:

“Quero partir sem ter pra onde ir
seguindo apenas o meu horizonte”


As vezes o mundo parece estar em suas mãos,
mas se estivesse em minhas mãos, as coisas não seriam assim.

Costumo me perder ao pensar em tentar entender
o sentido pra tudo o que vivo.
Nunca consigo.
E não consigo diferenciar
Sonho de realidade
As vezes penso que tudo o que vivo é tudo que sonho.
E tudo o que sonho, é tudo o que vivo.


Olhando as flores mortas em meu jardim,
não me lembro de tê-las visto em seu estado culminante.
Sempre fui egoísta o bastante,
pra pensar que isso não era importante pra mim...

Recebo o vento frio em meu rosto,
como algo que me traz força e alívio.
P´ra esquecer e amenizar, toda dor que sinto.

E quando vejo o sol.
Descubro a manhã do dia seguinte.
Espero a noite chegar,
p´ra planejar meu futuro
com frases claras como:

“Quero partir sem ter pra onde ir
Seguindo apenas o meu horizonte”



João

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