terça-feira, 11 de agosto de 2009

Meu analista já diria que eu viveria sempre adolescente!


(mas nem cheguei á adolescência...)


<- (tela de Joan Miró)
Crianças como nós mesmos.

Já faz algum tempo...
Descobri que o tempo é só uma invenção.
O vento me bate na cara, deixa marcas, e um brilho borrado de dor.
Eu sempre fui o mesmo, e serei por onde for.

A miopia está no espelho, eu sei,
a vida ás vezes nos prefere de joelhos,
mas minha amiga, ainda somos os mesmos, ainda, minha amiga (...)

P´ra ser sincero a solidão sempre foi companheira,.
e nem há morte que dela nos separe.
E não há o que temer, é preciso saber morrer.

Ainda acredito em coisas invisíveis,
não acredito em nada do que se vê.
Se sonhei ou tive pesadelos com o que vivo agora
Então nada mais me prova...
Que não estou sonhando...
Eu sei, o céu que eu vejo é o mesmo que via á vinte anos.

Danças intuitivas nos deixavam mais perto de nossa natureza
Astros, planetas e cometas, noites azuis, quando dançávamos nas estrelas.
Não quero convenções banais como contar o tempo.
Bebi, me perdi, me casei, separei, desisti, voltei, errar é um dom.
Você me lembrou que melhor é ser o mesmo.
(João)

Um comentário:

uma poetinha... disse...

yehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh