quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A leveza de Sofia.


Esta noite tudo parece eterno.
Nada se move, o vento venta parado.
E no céu uma estrela triste brilha depois de morta.

Porque essa estória torta,
tinha que dar no que deu.
Em teu corpo o suor do meu.


Eu voltaria atrás se soubesse dizer adeus.

Nunca se vê a mesma cena duas vezes,
na segunda tudo já mudou,
não sei por que meio,
não sei se por algo que trago em meu peito.

E então não amanheceu,
Meu corpo procura o calor do teu.
Parece que tudo mudou,
mesmo quando nada aconteceu.

Ah! Nem parece verdade!

Nem parece verdade.
E não é insanidade.
Transformar pouco em muito.

Parece poema,
roteiro de cinema,
do anos trinta, cinema mudo.

São tantas palavras,
não ditas á tempo,
papéis espalhados no chão,
poesia de esquina, em papel de pão.

Se é saudade então:
Por que o coração em vez de esquecer sempre se lembra?
Se é saudade então:
Amor de salvação ou perdição, tanto faz, “tudo poema”(...).

João

Um comentário:

uma poetinha... disse...

muito delicado...
leve tal como deve ser a sabedoria do sentir...
bjinho querido