
Do que sou eu?
Que sofro por te amar demais.
Do que é feito esse amor?
Que á toda hora exige prova,
Que caminha sobre a dor.
E me apresenta “ator”, refém de situações.
A expressão pálida do rosto rosado.
Mostra que o prazer do corpo suado.
É a utopia do momento incontestável,
que livre do peso incomensurável,
pede para banhar-se (...).
O rosto sobre o peito.
Os poros trasbordando o cheiro.
De quem esteve feliz mas vive de contrastes.
Declaro homicidas os filhos do passado.
Hoje é tarde p´ra querer morrer.
João.
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