segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Erros.


Por tanto tempo você andou procurando por ai,
aquilo que dizia ter perdido em mim.
Foram tantas estações passadas, presentes, infindas vontades.


O mesmo amigo de sempre aparece á sua porta,
o velho tédio toca o teu rosto e te impõe a derrota.
Tanta insatisfação, tanta imperfeição (...).
É uma condição.

Eu sei que esperei a tarde toda para ver o sol nascer.
Mas nuvens bailarinas fazem o céu escurecer.
E como aqueles velhos na praça, que observam o acontecer,
eu esperei você, mas ao anoitecer, fiquei feliz por não te ver.

As chamas consumiram os papéis com seu nome.
Poesia crua para quem morre de fome.
E você com sua arrogância em algum lençol,
já não carregas o calor do sol, e esse frio que sinto,
é de sua imaginação, é do seu vazio.

Do seu morrer aos poucos.
Feito anjo torto.
Morto sobre escombros.
No papel queimado, ainda pude ler,
Como não dizer do seu sorriso irônico,
Eu ainda pude ler a palavra: “sonhos”.

Por tanto tempo você andou procurando por ai,
aquilo que dizia ter perdido em mim.
E sempre irá encontrar, alguém p´ra se enganar,
E então verás que não era simples assim(...)



João.

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