quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Todo dia de paz é apatia.




Quando penso em você.
Muitas perguntas não deixam que eu durma.
Uma vertigem e não me sinto bem.
Depois de tanta força eu me cansei.
E se nada puder te libertar,
não quero a liberdade presa em seu olhar.

Eu só quero saber :
Quanto tempo mais dura essa espera por você.

Todo dia é dia de paz e apatia.
Todo dia é dia de paz e apatia.

O tempo está passado.
Teu olhar intenso agora é incomodado.
E você ainda esperava que era isso que eu esperava?
Não , não era somente estar errada essa caminhada,
era fertilizar as flores que não cheiravam,
era cicatrizar feridas que não sagravam,
era sua infertilidade aos sonhos que se sonhavam,
e é tua frieza que nos transformaram.

Por muito tempo eu sei que tentei esconder,
as lágrimas que há tempos estavam guardadas por você.
São só palavras confusas e sem “porquê”.
Soluços que você não quis ou não pôde entender.
Não uso mais o seu olhar para escrever.
Serás sempre singular.
Isto é o que te faz diferente,
só não se diga que não mente,
e se um dia inventar para si alguma mentira,
não chore, use de sua ironia,
todo dia é dia de paz e apatia.

Todo dia é dia de paz e apatia.
Todo dia é dia de paz e apatia.




João.

Um comentário:

uma poetinha... disse...

Todo dia é dia de paz e apatia.
Todo dia é dia de paz e apatia.


Nunca vi tanta suavidade na tristeza!