sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A vida é agora.




Lá vem você, em outra sexta feira.
Sim, é o começo do fim.
Suas palavras úmidas secarão no meu jardim?



E então é sábado...
O dia do imaginado, onde nada é real,
E não há quem quer que seja,
que ainda queira a cura para nossa indiferença.

Ouvi algo sobre trovões e chuva na Televisão.
Não fosse tão previsível como a previsão
do tempo, teria então uma Tv. poetisa.
E talvez deixasse a vida corrida, para ficar ali, escutando.
Á espera do caos e da estrela bailarina.

Quando acordei do pesadelo
nunca mais fui o mesmo.
E procurei em cada esquina onde me achar.
Foi quando flertei e não tive medo do tempo,
que vi a fina flor se despetalar sem reclamar.

Pétalas de rosa secas num livro,
não foram a garantia de um bom destino.
Mas se um dia houve isso,
tentei com o gesto mais bonito,
te dar alguém que se lembrava todos os dias,
com mimos de infância te dar lembranças..
E na despedida a esperança de não esquecer...
Nunca esquecer...

Isso ainda é maior do que sempre ter alguém ao seu lado,
A noite está findando e sexta-feira, agora, é passado,
Gostaria de te ver, de sentir tua fala ao meu ouvido,
e agora, nesta hora, em que primavera flora,
só ouço os ecos deste abismo entre nós, é o que sinto.
Eu sinto.



João.

Nenhum comentário: