quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Canto dos Amores Urbanos.





Enquanto sentia dor,
e o cheiro da fumaça.
Teu sorriso pôde transpor,
tudo o que sente,
tudo que transcende o interior.


Poesia ao chão.
Na cidade velha lágrimas correm distantes.
Onde nasce só nascente de dor.
Só há amor onde há conflitos constantes.

Tudo o que não foi e já não pode ser.
E o óbvio era tão fácil dizer.
Vulgarizamos “nós dois.”
Vulgarizamos o amor.
Vulgarizamos nosso teatro amador.
Nesses “dia-a-dia”.
do passado não sou mais que um “sentidor”.
E fingidor de dores tão reais (...)

E você?
Já não tem dores p´ra resolver?
Se não ama e prefere a vida entediada.
Ah! Minha amiga amante amada.
Estereótipo do passado, maquiada, fantasiada,
Camuflada de gente na multidão na imensidão do nada.

Vida breve, sem cartas na manga,
O destino vem e você se manda,
Mas no labirinto lá está ele: o destino.
Vida breve, e no cheiro da fumaça,
Mostras o que sente,
Tentarás fingir que não mente, ou que não entende
Que algumas coisas são p´ra sempre.



João.

Um comentário:

uma poetinha... disse...

Agora é minha vez...
poesia plena.

bjo