
Os meus sentidos, não vêem sentido
Para o que sinto, eu não explico.
Eu vou seguindo, em companhia.
O peito em chamas nunca saciou.
Meus sonhos ardem, minha utopia,
Eu acredito, e sei quem eu sou,
Sei algo sobre doar e ter amor.
Pode até ser
simples teoria.
Posso estar errado,
como já errei em outros dias.
Mas tudo me leva onde você for,
E contemplando o sol se pôr ,
eu e você víamos o novo acontecer.
Não vou me poupar, p´ra que fingir não sofrer?
Os dias contaram-se por si próprios.
O mundo lá fora só parece ser o mesmo.
Nunca foi do meu jeito, mas com você,
fica mais fácil entender o porquê de tudo isso.
Somos dois sendo um.
E é disso que eu preciso.
Companheiros de existência.
Quem sabe companhia durante o nada
De eterno só o vazio, é verão e faz frio.
Não tenho vergonha de chorar na sua frente,
É tão pesado a vida de quem não mente,
para os outros e para si mesmo,
rimos do cotidiano brasileiro,
não queremos cura para o sofrimento.
Altos e baixos só nos deixa mais ativos.
Somos dois sendo um.
E é disso que eu preciso.
João.
(foto de um pôr do sol em Atibaia.)
Um comentário:
simplicidade ...o começo de tudo.
Amne
Postar um comentário